sábado, 18 de junho de 2011

MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO - CAMPINA GRANDE - PB


Todos os anos, no mês de junho, Campina Grande vive o clima de São João. Um mês inteiro de forró autêntico. A cidade fica tomada de turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo. Junho é o mês ideal para se conhecer um pouco mais de nossas tradições, nosso folclore e se divertir.

        A festa junina em nossa cidade é conhecida como “O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” e acontece numa área central da cidade chamada de PARQUE DO POVO. Trata-se de uma grande área aberta de 42 mil e 500 metros quadrados, onde em 30 dias, os forrozeiros podem dançar 500 horas do mais autêntico “forró pé de serra”. Nesta época do ano o Parque do Povo é totalmente decorado com, bandeirolas e fogueiras.

        No Parque do Povo existe uma área muito procurada que é o SÍTIO SÃO JOÃO, que nada mais é do que uma réplica perfeita de um sítio sertanejo do interior do estado. No local o turista tem a chance de fazer uma viagem bucólica a um aglomerado de natureza rural, e conhecer fortes elementos que transpõem seus visitantes à década de 40, época em que alguns costumes ainda não haviam sofrido a influência da tecnologia. A cultura popular do Nordeste se faz presente nas formas arquitetônicas da casa de moradia dos sitiantes, na bodega, na capela, na casa de farinha e no depósito de mangai. O SÍTIO SÃO JOÃO é um lugar que retrata os hábitos de uma comunidade rural, inclusive na maneira de cozinhar e dormir.

        Ainda no Parque do Povo, é possível reviver aspectos da história de Campina Grande. No local existe uma cidade cenográfica com várias replicas de prédios históricos da cidade. Na cidade cenográfica o turista pode encontrar a VILA NOVA DA RAINHA, que foi uma das primeiras “praças de desenvolvimento econômico” da cidade. A Vila Nova da Rainha foi o principal “motor” de propulsão para o crescimento de Campina Grande. A Cidade que faz o Maior São João do Mundo, foi um dia conhecida como “Vila Nova da Rainha”. Lugar aprazível, onde os tropeiros (homens que transportavam mercadorias e gêneros de primeira necessidade, no lombo) acampavam. Estes homens a princípio escolheram este local para descanso, e aos poucos o local foi se transformando num ponto comercial. No local existem 15 casinhas, uma capela e um coreto.

        Como nos velhos tempos, o local tenta retratar o comércio de artesanato e de venda de farinha de algodão. As peças de artesanato comercializadas no local, são confeccionadas a partir da mais diversificada matéria prima, como madeira, estopa, bucha vegetal, sisal, barro, couro ou tecido.

        No Parque do Povo também estão instaladas muitas barracas, onde a culinária nordestina não é esquecida. São mais de duzentas barracas, pavilhões e quiosques onde é possível apreciar pratos típicos tais como buchada de bode, cuscuz com carne guisada, pamonha, pé de moleque, delícia de macaxeira, tapioca, curau, bolo de milho, etc.

DICA:
        A cachaça de alambique, produzida artesanalmente na região do Compartimento da Borborema, pode ser uma boa pedida nas noites frias de Campina Grande.

        Outros atrativos:
        Casamento Coletivo


        A devoção aos santos juninos e a crendice popular, que giram em torno de seus poderes, mantêm vivas algumas expressões da cultura popular do Nordeste. Por exemplo, acreditar que Santo Antônio é casamenteiro é tradição que se transfere de geração a geração e que foi absorvida e está sendo preservada pelo Maior São João do Mundo. É por isso que a programação do evento reserva espaço a um “Casamento Coletivo” em pleno Parque do Povo, sempre no meio do mês de junho, entre os dias 12 e 18.

Passeio Expresso Forroviário

        É isso mesmo, você não leu errado não! O nome é correto é Trem Forroviário. O trem forroviário é "movido" a forró, e já se constituiu numa das principais atrações do Maior São João do Mundo.

        O trem do forró, faz o percurso entre a Estação Velha de Campina Grande e o Distrito de Galante, em oito vagões, onde os passageiros podem apreciar uma rica paisagem bucólica, onde florece a vegetação típica da região do semi-árido nordestino.

        A viagem sempre acontece nos finais de semana de junho, sempre saindo às 10h da manhã e retornando no final da tarde. O passeio expresso forroviário, além de bela paisagem, reserva muita animação; pois em cada vagão vai um trio de forró pé de serra para que os passageiros possam se aquecer dançando durante todo o percurso.

        Chegando no Distrito de Galante o turista encontra o ARRAIAL DE GALANTE, montado numa ampla estrutura, onde é oferecido ao turista a prática do turismo rural com passeios a cavalo, ou em carroças de burro ou em jegues. O arraial de Galante tem ainda o “forró no mercado”, com palhoças de forró e um palco de comidas típicas.

Corrida do Jegue

        Este é sem dúvida o evento mais divertido do São João de Campina. Trata-se de uma competição de corrida de jegues que acontece no Parque do Povo, a céu aberto, sempre entre os dias 12 e 16 de junho.

        Os animais se inscrevem no dia e no local da competição e se preparam para a corrida. Os jegues recebem nomes, números e se alinham para correrem em baterias de 4 jegues.

        Confira alguns nomes de jegues que já passaram pelo "jegódromo": burrinho burriquelo, rozana, ozama, burrinho massa, amazan, pinguço, mikael xumaker, etc. Os nomes são uma atração a parte e não visam ofender nenhum dos "homenageados". (qualquer semelhança com nomes da vida real, é mera coincidência).

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ECOTURISMO - CAMINHO DO MAR - SÃO BERNARDO DO CAMPO À CUBATÃO - LITORAL DE SÃO PAULO





                 O Ecoturismo Caminhos do Mar é um empreendimento localizado no Parque Estadual da Serra do Mar, abriga inestimável patrimônio ambiental, caracterizado por Mata Atlântica além de um importante acervo histórico cultural que marca períodos da história do desenvolvimento do Estado de São Paulo. Esse acervo é representado pela Calçada do Lorena (1792), primeiro caminho pavimentado com pedras, ligando o planalto ao litoral; pelo conjunto de oito Monumentos construídos em 1922, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil e pelas estruturas do complexo hidroenergético da Usina Henry Borden, construídas no início dos anos 1920. É um lugar privilegiado pelas suas riquezas:              

Quem só conhece as curvas da estrada de Santos pela famosa canção da dupla Roberto e Erasmo Carlos, não pode deixar de desvendar as belezas e mistérios de uma das mais nostálgicas rodovias do País. Após 12 anos de interdição, a Estrada Velha de Santos foi reaberta à visitação em abril de 2004 e desde então recebe os turistas para passeios a pé, no projeto denominado Ecoturismo Caminhos do Mar. Como a região está situada no Parque Estadual da Serra do Mar, uma área de proteção ambiental, as incursões devem ser agendadas com a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A), responsável pelo roteiro.O trajeto é auto-guiado com a presença de monitores em pontos estratégicos e compreende todo o trecho de serra da Estrada Velha, na divisa entre os municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão. A caminhada pela estrada pode ser feita das seguintes formas:              

1. Caminhada Completa: são 16 km, sendo 8 km de descida e mais 8 km de subida. É recomendada às pessoas com bom condicionamento físico e que tenham costume com longos percursos, pois a subida é pesada. Entre subida e descida o tempo estimado é de 6 horas.                    

 2. Meia Caminhada: são 8 km, sendo 4 km de descida e mais 4 km de subida. Nesse percurso o visitante vai até a metade da estrada, onde estão todos os monumentos e os melhores mirantes para a Baixada Santista. O percurso é recomendado para crianças, idosos, e pessoas com pouco costume de caminhadas. Entre subida e descida o tempo estimado é de 4 horas. 

                 Seja qual for o tipo do passeio escolhido, além de apreciar o charme e a vista deslumbrante da estrada Velha, os visitantes terão a oportunidade de conhecer detalhes de uma das mais ricas biodiversidades do planeta - a mata atlântica, sem deixar de lado passagens marcantes da história brasileira e um rico patrimônio arquitetônico.                       

                       Inaugurada em 1844, a via recebeu a denominação de "Estrada da Maioridade", em alusão à emancipação de D. Pedro II. Por ela transitavam carroças e diligências, que faziam a conexão entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Sobre o leito dessa estrada foi construído, em 1917, o Caminho do Mar, obra que recebeu a primeira pavimentação em concreto da América Latina, possibilitando o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões entre São Paulo e Santos.

                    O Caminho do Mar corta trechos da primeira via aberta para conectar o litoral à capital paulista: a Calçada do Lorena, uma estrada construída em 1792, com pedras, considerada uma verdadeira jóia da engenharia. Por ela, D. Pedro I voltou de Santos, no dia 7 de setembro de 1822, para ganhar as margens do rio Ipiranga, onde emitiu o famoso grito, declarando a independência do País em relação a Portugal.Em relação à arquitetura, ao longo do caminho há edificações históricas projetadas pelo arquiteto Victor Dubugras, a exemplo do Cruzeiro Quinhentista, alusivo à chegada dos portugueses no litoral vicentino e às primeiras vias de ligação entre a região e o Planalto Paulista.                    

  No quilômetro 47,2 encontra-se o monumento Padrão do Lorena, num dos três pontos de cruzamento da rodovia com a Calçada do Lorena. O Padrão do Lorena é formado por um paredão de pedra, com escadarias, um belo painel de azulejos e um arco de abrigo. Duzentos metros adiante situa-se o Rancho da Maioridade, ponto de descanso e reabastecimento durante a viagem entre São Paulo e Santos, O prédio relembra a antiga Estrada da Maioridade, reproduzindo símbolos da autoridade de D. Pedro II, como as armas do Império com seu escudo e esfera armilar. Na curva onde se encontra, foi preservado o piso em macadame da estrada origina

                        Situado no quilômetro 45, está o Belvedere Circular, outro ponto de intersecção com a Calçada do Lorena, e no km 43, onde termina a Serra do Mar, encontra-se o Pouso de Paranapiacaba. Nesta bela casa de pedra, que representa a época moderna, a era rodoviária, há um painel de azulejos retratando um mapa rodoviário do estado de São Paulo, com estradas que nem ao menos existiam, demonstrando a visão de futuro de seus idealizadores.                      

 Não muito longe do Pouso de Paranapiacaba está o Monumento do Pico. Construído na mesma época dos demais mencionados, marca o início do trecho de serra da antiga Calçada do Lorena.Para o passeio:- Use roupa confortável, tênis com solado anti derrapante, boné, protetor solar e repelente contra insetos.- Leve capa de chuva, água e lanche leve, dando preferência a frutas, barra de cereal ou de chocolate.- Recomenda-se o uso de mochila para deixar as mãos sempre livres.- Acompanhe o grupo durante todo o percurso.- Consulte o monitor sempre que precisar.- Recolha sempre o seu lixo.- Conserve os monumentos históricos e cuide do meio ambiente.- Leve do local apenas fotos e boas recordaçõesServiço             

 A Estrada Velha de Santos está aberta à visitação de terça-feira a domingo, das 8h30 às 16h. Os passeios devem ser agendados pelo telefone (11) 3333-7666. Custam R$ 15 aos finais de semana e R$ 10 de terça à sexta-feira. Há estacionamento gratuito para quem for de carro até o Portal de Acesso ao Caminhos do Mar. Endereço: Estrada Caminho do Mar (SP-148), km 42 - São Bernardo do Campo.               

Os visitantes/grupos que tiverem interesse podem também descer toda a estrada e sair pela portaria que fica em Cubatão e ir até a rodoviária da cidade para utilizar um ônibus para retornar. Os visitantes podem também fretar, por conta própria, um transporte que pode descer pela Anchieta e aguardá-los no Portal em Cubatão.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

PRAIA DE NATURISMO - TAMBABA - JOÃO PESSOA - PARAÍBA





Tambaba é hoje a praia de Naturismo mais famosa do Nordeste, localizada a 60 Km de João Pessoa, com suas águas limpas, é passeio indispensável para aqueles que gostam de levar lembranças emocionantes da viagem. Em Tambaba o nudismo é encarado com naturalidade e muito respeito. O banho de argila se acredita que é rejuvenecedor.

Em Tambaba existem hotéis e pousadas, os passeios para esta praia saem diariamente de João Pessoa em buggies ou veiculos fechados, pela manhã e regressam no final da tarde.


Os frequentadores de Tambaba obedecem uma norma de boa conduta, onde prevalece o respeito entre todos. As fotos são permitidas apenas dos próprios grupos ou com a autorização daqueles que forem solicitados. As mesmas normas são para as filmagens, com a diferença que qualquer pessoa que ache que foi filmada indevidamente pode solicitar um play back da fita e tirar sua duvida.

O Nudismo aqui faz parte do dia a dia, o difícil mesmo é vontade de colocar as roupas para voltar para a cidade!

Localizada no litoral sul da Paraíba, Tambaba é hoje uma das principais atrações turísticas do Nordeste. Venha conhecer toda a beleza da cidade mais verde do Brasil!

Hoje já existem várias pousadas nas imediações de Tambaba, todas com preços acessíveis, não esqueça de conhecer as Piscinas Naturais do Picãozinho  caso venha até João Pessoa!!

Veja como chegar em Tambaba:

Há dois caminhos para ir de João Pessoa a Tambaba.

Para quem vai de carro, o caminho mais curto é pela PB-008, que é a avenida que passa pelo Farol do Cabo Branco; após o farol, basta seguir as sinalizações até Jacumã (aproximadamente 30 km de estrada) e daí mais 10 km até Tambaba. A PB-008 é pouco movimentada e bem conservada.

Há vários táxis nas imediações do hotel Tambaú que fazem esse percurso, a preços negociáveis. O caminho até Tambaba é bem pavimentado, o que deveria baixar o preço da corrida; para acesso a outras praias do litoral sul, como Gramame ou Coqueirinho, é necessário andar por vias precárias, o que aumenta o preço. Para acesso a diversas praias, é mais recomendável ir em grupos fechados, com uma van.

Para quem quer economizar, a opção é ir de ônibus
.
Não há nenhum ônibus que vá de João Pessoa a Tambaba pela PB-008. É necessário primeiro pegar um ônibus até a Rodoviária, que fica no centro da cidade.

Da Rodoviária, partem ônibus para os centros de Conde e Jacumã, e daí deve-se tomar outro ônibus até Tambaba. Outra opção é procurar as vans que fazem o percurso Rodoviária-Conde-Jacumã-Tambaba; essas vans têm horários e percursos indefinidos, tudo dependendo da demanda dos passageiros (se houver número razoável de passageiros, as vans fazem todo o percurso até Tambaba).
Esses ônibus e vans fazem um trajeto mais longo e demorado, seguindo pela BR-101 e depois pela PB-018. Cada passagem custa ao redor de R$ 2, o que torna a viagem mais barata. Ademais, é uma boa maneira de se conhecer melhor João Pessoa e as cidades do Conde e Jacumã.

Do aeroporto de Recife até Tambaba, a distância é aproximadamente 120 km, duas horas de carro (provavelmente será mais rápido dirigir de Recife a Tambaba do que voar até João Pessoa e dali ir até Tambaba).

Para quem vem dirigindo desde Recife, deve-se entrar no desvio para o Conde, aproximadamente no km 100 da BR-101, e daí seguir as indicações até Jacumã e Tambaba.

Para quem vem de ônibus a partir de Recife, o melhor é ir até a Rodoviária de Recife, comprar um bilhete até João Pessoa (há duas empresas que fazem a linha: Viação Bomfim e Viação Progresso) e pedir ao motorista para ficar na entrada para o Conde; nessa entrada passam ônibus e vans que saem da Rodoviária de João Pessoa e vão até Jacumã e Tambaba.

De Natal a Tambaba


Quem vem dirigindo de Fortaleza, Natal ou Pipa a Tambaba chegará pela BR-101, passará direto pelas entradas a João Pessoa até chegar à entrada para o Conde, no km 100; a partir daí, seguir até Jacumã e Tambaba.

Vindo de ônibus, o mais recomendável é ir até a Rodoviária de João Pessoa e dali pegar os ônibus e vans até Jacumã e Tambaba.

Fonte : Secretaria de Turismo da Paraíba