quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PRAIA DO SACO - SERGIPE / SE






         Situada em Estância - Sergipe, a 76 km da capital Aracaju, a praia do saco foi onde os jesuítas desembarcaram pela primeira vez no estado, registros de uma historia, em um dos lugares mais belos do mundo. São 5 km de extensão, água morna, calma, areia extremamente fina. “Muito, muito bonito”, “é coisa maravilhosa, realmente espetacular”, disseram dois turistas.

Rodeada por matas e dunas, a praia do Saco faz brilhar os olhos de sergipanos e turistas que visitam a pontinha do estado de Sergipe. O lugar foi um dos quatro pedaços do litoral brasileiro a figurar no ranking da publicação francesa ‘Grands Voyageurs’, que elegeu as 100 praias mais belas do mundo.



“A praia do Saco está situada numa vasta zona ecológica protegida. A sua extremidade, com areia tão fina que parece farinha, mergulha no azul profundo do oceano Atlântico”, cita a revista francesa .

O turista começa a se encantar com a região logo na entrada do povoado Saco do Real, que inspirou o nome da praia. As dunas, a extensa faixa de mata e os rios que entrecortam a praia do Saco tornam o lugar ainda mais especial. “Aqui a natureza foi bastante generosa formando esse santuário ecológico”, diz o dono de uma das cinco pousadas da região.




Limpas, aconchegantes e localizadas em pontos privilegiados, as pousadas do Saco proporcionam um ótimo descanso após o dia de sol e mar. Os preços das diárias variam entre R$ 70 e R$ 150. Há também alguns chalés com capacidade para abrigar famílias com até seis pessoas. O preço cobrado é R$ 80 o dia.



Após um café da manhã recheado de sucos e quitutes típicos do estado, a diversão fica por conta dos passeios de lancha, escuna e jetskis. Há também a possibilidade de conhecer a Ilha da Sogra ou a vizinha praia de Mangue Seco (BA), que ficou famosa em todo o país na novela Tieta, da Rede Globo. Para levar cinco pessoas, os donos das lanchas cobram R$ 60 para a ilha, R$ 80 para Mangue Seco e R$ 130 para um tour pelos dois destinos.

Como extensão da praia encontramos a Ponta do Saco, local paradisíaco de ambiente natural ornamentado por belos coqueirais e marcado pelo encontro do rio com o mar. 


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vila de Paranapiacaba - História e Ecoturismo - Santo André - SP


Paranapiacaba é um distrito do município de Santo André, no estado de São Paulo, no Brasil. Surgiu como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway, companhia esta que operava a estrada de ferro que realizava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos e vice-versa.

A um tour no frescor da serra, na maior tranqüilidade e ao som de pássaros. Poder apreciar os mirantes, ver além da serra, os vales e o planalto. Sentir a brisa, o frescor da neblina, poder relaxar, harmonizar-se com a natureza, aguçar seus sentidos. Andar entre as árvores nas trilhas e até tomar um banho nos poços, nas cachoeiras ou nas piscinas naturais.



Trilhas e cultura

Além de suas construções históricas, Paranapiacaba oferece uma ampla variedade de atrativos aos turistas. Situada dentro da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, a vila abriga o Parque Natural Municipal Nascentes, uma área verde com quatro milhões de m², onde pratica-se caminhadas ecológicas e esportes como arborismo, rapel e cicloturismo. 

O local também é grande celeiro de eventos culturais. O mais importante deles, o Festival de Inverno, que sempre conta com grandes nomes da música brasileira, é realizado nos fins de semana do mês de julho. Mas também há opções mais exóticas, como o Festival do Cambuci, no mês de abril, e a Convenção de Bruxas e Magos, no mês de junho (veja outros eventos da cidade na tabela acima). 

Paranapiacaba pertence hoje a Santo André e está a menos de 50 quilômetros do centro de São Paulo. É um destino fácil, acessível e com boa infra-estrutura: oferece quase duas dezenas de pousadas e ótimos restaurantes de comida caseira, localizados dentro de belas casas históricas e cercados pelo verde vicejante da Mata Atlântica. Embora esteja com a moldura um pouco enferrujada, a vila continua a ser uma bonita obra-de-arte. 



Dicas de Turismo

Centro de Informações Turísticas (CIT) Além de dar orientação sobre os passeios históricos da vila, indica as agências de turismo ecológico que operam em Paranapiacaba (Vale lembrar que as trilhas só podem ser feitas com acompanhamento de monitores ambientais. Uma trilha de duas horas, para grupo de seis pessoas, custa). Largo dos Padeiros, s / n ° - Parte Baixa. Tel: (11) 4439-0237

Museu Tecnológico Ferroviário -  Apresenta a tecnologia empregada no sistema ferroviário da Serra do Mar e objetos históricos da São Paulo Railway Company e das empresas que a sucederam. Aberto aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 16hs. 

Relógio da Estação - Símbolo de Paranapiacaba, o relógio foi construído em Londres no século 19. Foi removido de seu lugar original após uma das antigas estações de Paranapiacaba pegar fogo.



Passeio de maria-fumaça - A centenária locomotiva leva turistas para um rápido passeio pelos trilhos de Paranapiacaba. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 17hs. Preço: R$ 6,00.



Antigo Mercado - Construído em 1899, esse galpão de alvenaria e madeira abrigou um empório de secos e molhados. Hoje, hospeda eventos culturais e gastronômicos.

Museu Castelo - Antiga casa do engenheiro-chefe da vila ferroviária, o Museu Castelo, ou "Castelinho", como é chamado pelos locais, destaca-se sobre uma colina na Parte Baixa de Paranapiacaba e abriga exposição sobre a história da vila. Aberto de terça a domingo, das 9 às 16hs.

Clube União Lyra Serrano - Inaugurado em 1938, a partir da fusão das agremiações Clube Sociedade Recretiva Lyra da Serra e Serrano Atlético Clube, o local, de interior elegante, abriga hoje concertos e exposições

Campo de Futebol Charles Miller  - Considerado um dos primeiros campos de futebol do país, foi palco, no início do século passado, de jogos dos times de Paranapiacaba contra Santos e Corinthians.


Aos aventureiros não faltam opções. Paranapiacaba reúne mais de dez trilhas, em níveis: leve, médio e pesado. Existem guias locais aptos a levar grupos de turistas aos passeios, que incluem também tirolesa, rapel e observação da fauna e flora locais.


Mesmo estando próximo a São Paulo, Paranapiacaba consegue se manter distante do desenvolvimento que cerca a metrópole. Portanto, é importante que os visitantes estejam preparados para realmente ter contato direto com a natureza. Leve repelentes, pois os borrachudos estão presentes em toda a região, inclusive nas trilhas, quanto a isso, o ideal é optar por roupas claras que atraem menos insetos. Vale lembrar também que Paranapiacaba é o distrito que mais chove no Brasil, portanto é essencial ter uma capa de chuva na mala.


COMO CHEGAR

Por incrível que pareça, é impossível ir de trem à Paranapiacaba nos dias que correm. O sistema ferroviário da vila só está aberto ao transporte de cargas. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), porém, pretende inaugurar, num futuro próximo, um trem turístico que parta da Estação da Luz, no centro de São Paulo, e vá até Paranapiacaba. Enquanto a ideia não sai do papel, as únicas opções de transporte são carro e ônibus (é possível ir de trem até a metade do caminho). As informações abaixo são da prefeitura de Santo André. 

Ônibus
Linha 040 - Paranapiacaba, da Viação Ribeirão Pires, parte do Terminal Rodoviário de Santo André (TERSA). 

Trem / Ônibus
Embarcar na linha D da CPTM (Luz-Rio Grande da Serra) e descer em Rio Grande da Serra. Ao lado da estação passam ônibus que vão até Paranapiacaba (Viação Ribeirão Pires). 

Carro
Seguir pela Via Anchieta até o km 29, entrar na SP 148 (estrada velha de Santos) até o km 33 e pegar a rodovia SP 31 até o km 45,5. Entrar, então, na rodovia SP 122, que vai até Paranapiacaba.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Serras Gaúchas - Uma Bela Dica para Quem Gosta do Frio






     A Serra Gaúcha é um acidente geográfico no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Apresenta características socioculturais específicas, como acentuada influência italiana e alemã, grande produção de uvas e vinho e desenvolvida indústria turística.




     Num estado predominantemente plano como é o Rio Grande do Sul, a Serra Gaúcha é o principal acidente geográfico, com altitudes moderadamente altas, de até cerca de 1 300 metros.

               A região das Serras é constituída pelas cidades de Caxias do Sul, Gramado, Canela, Vacaria, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa,Garibaldi, São Francisco de Paula, Antônio Prado, Nova Roma do Sul, Farroupilha, Nova Prata, Veranópolis, Bom Jesus, Flores da Cunha, Nova Pádua, São Domingos do Sul, Nova Bassano , Paraí e Nova Araçá, Guaporé, Cotiporã, São Valentim do Sul, Dois Lajeados,Serafina Corrêa, dentre outras.

           Os primeiros cerros, elevações de pouca altitude, com menos de 500 metros, iniciam-se a nordeste de São Francisco de Assis (Rio Grande do Sul), região também influenciada pela colonização italiana, estendendo-se para leste, já com maiores elevações, em direção a Jaguari, norte de São Vicente do Sul, norte de São Pedro do Sul, Santa Maria, Agudo e, a partir daí, se estendendo por completo.




História

     A área era habitada por índios caingangues desde tempos imemoriais, mas estes foram desalojados violentamente pelos chamados "bugreiros"2 , abrindo espaço, no final do século XIX, para que o governo do Império do Brasil decidisse colonizar a região com uma população europeia. Desta forma, milhares de imigrantes, em sua maioria italianos da região do Vêneto e alemães da região do Hunsrück, cruzaram o mar e subiram a Serra Gaúcha, desbravando uma área ainda quase inteiramente virgem.

           Depois de um início cheio de dificuldades e privações, os imigrantes conseguiram se estabelecer na região, com uma economia baseada inicialmente na exploração de produtos agropecuários, com destaque para a uva e o vinho, cujo sucesso se mede na rápida expansão do comércio e da indústria na primeira metade do século XX. Ao mesmo tempo, as raízes rurais e étnicas da comunidade começaram a perder importância relativa no panorama econômico e cultural, à medida que a urbanização avançava, formando-se uma elite urbana ilustrada e ocorrendo a integração com o resto do Brasil. Durante o primeiro governo do presidente brasileiro Getúlio Vargas, houve uma séria crise entre os imigrantes e seus primeiros descendentes e o meio brasileiro, quando o nacionalismo brasileiro foi enfatizado e as manifestações culturais e políticas de raiz étnica estrangeira foram severamente reprimidas. Depois da Segunda Guerra Mundial, a situação foi apaziguada e brasileiros e estrangeiros passaram a trabalhar concordes para o bem comum.
Desde então, a região cresceu aceleradamente, multiplicando sua população, atingindo altos índices de desenvolvimento econômico e humano e tornando sua economia uma das mais dinâmicas do Brasil, presente em muitos mercados internacionais.





Turismo

                 As Serras Gaúchas tornaram-se um polo turístico, atraindo milhares de pessoas todos os anos. A maior parte dos turistas chegam no inverno, à procura do clima frio, raro de se encontrar no Brasil. Além do clima, a região possui belas paisagens, formadas por cânions, cascatas e mata de araucária. Existem passeios diversos, como o Mini Mundo, a "Casa do Papai Noel", o Vale dos Vinhedos etc. No final do ano, as cidades se iluminam para receber o Natal. Além disso, a gastronomia da região é muito rica. A sua cultura europeia herdada de imigrantes alemães e italianos recriaram um pedaço da Europa em terras brasileiras.


Comidas Típicas


               O minuano que atravessa o Rio Grande do Sul no inverno, é tão forte que congela os pampas e castiga os gaúchos, somente com uma alimentação rica em calorias, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, dão ânimo para enfrentar um frio tão intenso.

                   O churrasco é o prato típico do gaúcho, presente nos finais de semana e em dias festivos. O arroz "carreteiro" também compõe a tradicional cozinha gaúcha. Outros pratos, como o feijão mexido (feijão misturado com farinha de mandioca), o quibebe (purê de moranga), a "roupa velha" ( sobras de carnes com ovos mexidos), o espinhaço de ovelha", o charque com mandioca, a paçoca de pinhão com carne assada, a couve refogada, o arroz com galinha, o "puchero" (cozido de carne com legumes) e o peixe, fazem parte da culinária rio-grandense. Além disso, os pratos feitos por gaúchos caçadores envolvem perdizes, patos e animais de médio porte, como a cutia e o capincho.