terça-feira, 5 de julho de 2011

ECOTURISMO - ESTRADA DA GRACIOSA - PR


         A Estrada da Graciosa, como é conhecida a Rodovia PR-410, é uma estrada pertencente ao governo do Paraná que utiliza a antiga rota dos tropeiros em direção ao litoral do Estado, interligando Curitiba às cidades de Antonina e Morretes.

         A estrada atravessa o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, marcado pela mata tropical e pelos belos riachos que nascem na Serra do Mar. Por isso, em 1993, parte do trecho da Serra foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Na região, existem dois importantes parques estaduais: o Parque Estadual da Graciosa e o Parque Estadual Roberto Ribas Lange.

Recantos

Ao longo da rodovia, são mantidos 7 recantos, contendo estruturas de lazer (churrasqueiras, sanitários, mirantes) que facilitam o acesso dos visitantes que querem conhecer as belezas da Serra do Mar paranaense:

    Vista Lacerda
    Rio Cascata
    Grota Funda
    Bela Vista
    Curva da Ferradura
    Mãe Catira
    São João da Graciosa

          Na localidade de São João da Graciosa, em Morretes, há uma bifurcação: a PR-411 conduz através da localidade de Porto de Cima até o centro de Morretes, enquanto a PR-410 segue em seu quarto trecho até um ponto distante 6 Km de Morretes, já na PR-408, que conduz à cidade de Antonina. Para quem se dirige a Morretes, a PR-411 é o trecho mais curto a partir de São João da Graciosa, enquanto a PR-410 é o caminho mais rápido para quem deseja ir à Antonina sem passar por Morretes.

A Rodovia PR-410 possui uma extensão total de aproximadamente 30 km, divididos em 4 trechos:

Entroncamento BR-116 (Quatro Barras)     Início do pavimento poliédrico(paralelepípedo) 9 km     Pavimentado.

Início do pavimento poliédrico     Final do pavimento poliédrico     7,6 km     Pavimentado.

Final do pavimento poliédrico     Entroncamento PR-411 (São João da Graciosa)     3 km     Pavimentado

Entroncamento PR-411 (São João da Graciosa)     Entroncamento PR-408     10,4 km     Pavimentado

Comida Típica da região - Barreado


Disputa-se em Morretes não apenas um lugar nos restaurantes para comer o barreado, mas sobretudo a paternidade e a posse da sua origem têm causado acirradas versões entre Morretes, Antonina e Paranaguá.
Alguns dizem que o barreado incorporou-se à alimentação do caboclo, através do " entrudo", o precursor português do nosso carnaval. Depois da folia, o barreado era servido para "forrar" o estômago.

Outros dizem que o barreado incorporou-se à culinária cabocla através dos tropeiros que subiam e desciam o litoral pelos caminhos das serras e que no final da tarde, quando acampavam para o pernoite, faziam em seguida uma densa refeição ao cair da noite. Alguns explicam que o louro é utilizado como tempero em função das suas propriedades digestivas, já que o barreado é um prato "pesado". Afirma-se também que no passado, o barreado, era levado a um braseiro deveria permanecer por 24 horas no fogo , até " ficar no ponto".

De um jeito ou de outro, todos concordam que a cachaça sempre acompanhou e deve continuar acompanhando o barreado. Símbolo de fartura, de festa e alegria, o nome do prato vem da expressão "barrear a panela", isto é; vedar com pirão de farinha de mandioca e cinza para não se perder a fervura, outros dizem que a origem do termo está ligada ao utensílio de barro utilizado para fazer o cozido.

Hoje, o barreado ultrapassou as fronteiras culturais e a disputa entre Morretes, Antonina e Paranaguá, para se tornar o único mais típico prato do litoral paranaense. Os antoninenses que possuem a mais forte tradição carnavalesca do Paraná, tendem a associar o Barreado ao "Entrudo". Já os morretenses tendem à aproximar a origem do barreado com sua cidade, dizendo que os tropeiros, durante o ciclo da erva doce, traziam do planalto, quando desciam o caminho da Graciosa, um cozido bem temperado que durava muitos dias sem que se deteriorasse. Tempo utilizado pelos tropeiros, até que alcançassem o Porto de Cima.

sábado, 18 de junho de 2011

MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO - CAMPINA GRANDE - PB


Todos os anos, no mês de junho, Campina Grande vive o clima de São João. Um mês inteiro de forró autêntico. A cidade fica tomada de turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo. Junho é o mês ideal para se conhecer um pouco mais de nossas tradições, nosso folclore e se divertir.

        A festa junina em nossa cidade é conhecida como “O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” e acontece numa área central da cidade chamada de PARQUE DO POVO. Trata-se de uma grande área aberta de 42 mil e 500 metros quadrados, onde em 30 dias, os forrozeiros podem dançar 500 horas do mais autêntico “forró pé de serra”. Nesta época do ano o Parque do Povo é totalmente decorado com, bandeirolas e fogueiras.

        No Parque do Povo existe uma área muito procurada que é o SÍTIO SÃO JOÃO, que nada mais é do que uma réplica perfeita de um sítio sertanejo do interior do estado. No local o turista tem a chance de fazer uma viagem bucólica a um aglomerado de natureza rural, e conhecer fortes elementos que transpõem seus visitantes à década de 40, época em que alguns costumes ainda não haviam sofrido a influência da tecnologia. A cultura popular do Nordeste se faz presente nas formas arquitetônicas da casa de moradia dos sitiantes, na bodega, na capela, na casa de farinha e no depósito de mangai. O SÍTIO SÃO JOÃO é um lugar que retrata os hábitos de uma comunidade rural, inclusive na maneira de cozinhar e dormir.

        Ainda no Parque do Povo, é possível reviver aspectos da história de Campina Grande. No local existe uma cidade cenográfica com várias replicas de prédios históricos da cidade. Na cidade cenográfica o turista pode encontrar a VILA NOVA DA RAINHA, que foi uma das primeiras “praças de desenvolvimento econômico” da cidade. A Vila Nova da Rainha foi o principal “motor” de propulsão para o crescimento de Campina Grande. A Cidade que faz o Maior São João do Mundo, foi um dia conhecida como “Vila Nova da Rainha”. Lugar aprazível, onde os tropeiros (homens que transportavam mercadorias e gêneros de primeira necessidade, no lombo) acampavam. Estes homens a princípio escolheram este local para descanso, e aos poucos o local foi se transformando num ponto comercial. No local existem 15 casinhas, uma capela e um coreto.

        Como nos velhos tempos, o local tenta retratar o comércio de artesanato e de venda de farinha de algodão. As peças de artesanato comercializadas no local, são confeccionadas a partir da mais diversificada matéria prima, como madeira, estopa, bucha vegetal, sisal, barro, couro ou tecido.

        No Parque do Povo também estão instaladas muitas barracas, onde a culinária nordestina não é esquecida. São mais de duzentas barracas, pavilhões e quiosques onde é possível apreciar pratos típicos tais como buchada de bode, cuscuz com carne guisada, pamonha, pé de moleque, delícia de macaxeira, tapioca, curau, bolo de milho, etc.

DICA:
        A cachaça de alambique, produzida artesanalmente na região do Compartimento da Borborema, pode ser uma boa pedida nas noites frias de Campina Grande.

        Outros atrativos:
        Casamento Coletivo


        A devoção aos santos juninos e a crendice popular, que giram em torno de seus poderes, mantêm vivas algumas expressões da cultura popular do Nordeste. Por exemplo, acreditar que Santo Antônio é casamenteiro é tradição que se transfere de geração a geração e que foi absorvida e está sendo preservada pelo Maior São João do Mundo. É por isso que a programação do evento reserva espaço a um “Casamento Coletivo” em pleno Parque do Povo, sempre no meio do mês de junho, entre os dias 12 e 18.

Passeio Expresso Forroviário

        É isso mesmo, você não leu errado não! O nome é correto é Trem Forroviário. O trem forroviário é "movido" a forró, e já se constituiu numa das principais atrações do Maior São João do Mundo.

        O trem do forró, faz o percurso entre a Estação Velha de Campina Grande e o Distrito de Galante, em oito vagões, onde os passageiros podem apreciar uma rica paisagem bucólica, onde florece a vegetação típica da região do semi-árido nordestino.

        A viagem sempre acontece nos finais de semana de junho, sempre saindo às 10h da manhã e retornando no final da tarde. O passeio expresso forroviário, além de bela paisagem, reserva muita animação; pois em cada vagão vai um trio de forró pé de serra para que os passageiros possam se aquecer dançando durante todo o percurso.

        Chegando no Distrito de Galante o turista encontra o ARRAIAL DE GALANTE, montado numa ampla estrutura, onde é oferecido ao turista a prática do turismo rural com passeios a cavalo, ou em carroças de burro ou em jegues. O arraial de Galante tem ainda o “forró no mercado”, com palhoças de forró e um palco de comidas típicas.

Corrida do Jegue

        Este é sem dúvida o evento mais divertido do São João de Campina. Trata-se de uma competição de corrida de jegues que acontece no Parque do Povo, a céu aberto, sempre entre os dias 12 e 16 de junho.

        Os animais se inscrevem no dia e no local da competição e se preparam para a corrida. Os jegues recebem nomes, números e se alinham para correrem em baterias de 4 jegues.

        Confira alguns nomes de jegues que já passaram pelo "jegódromo": burrinho burriquelo, rozana, ozama, burrinho massa, amazan, pinguço, mikael xumaker, etc. Os nomes são uma atração a parte e não visam ofender nenhum dos "homenageados". (qualquer semelhança com nomes da vida real, é mera coincidência).

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ECOTURISMO - CAMINHO DO MAR - SÃO BERNARDO DO CAMPO À CUBATÃO - LITORAL DE SÃO PAULO





                 O Ecoturismo Caminhos do Mar é um empreendimento localizado no Parque Estadual da Serra do Mar, abriga inestimável patrimônio ambiental, caracterizado por Mata Atlântica além de um importante acervo histórico cultural que marca períodos da história do desenvolvimento do Estado de São Paulo. Esse acervo é representado pela Calçada do Lorena (1792), primeiro caminho pavimentado com pedras, ligando o planalto ao litoral; pelo conjunto de oito Monumentos construídos em 1922, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil e pelas estruturas do complexo hidroenergético da Usina Henry Borden, construídas no início dos anos 1920. É um lugar privilegiado pelas suas riquezas:              

Quem só conhece as curvas da estrada de Santos pela famosa canção da dupla Roberto e Erasmo Carlos, não pode deixar de desvendar as belezas e mistérios de uma das mais nostálgicas rodovias do País. Após 12 anos de interdição, a Estrada Velha de Santos foi reaberta à visitação em abril de 2004 e desde então recebe os turistas para passeios a pé, no projeto denominado Ecoturismo Caminhos do Mar. Como a região está situada no Parque Estadual da Serra do Mar, uma área de proteção ambiental, as incursões devem ser agendadas com a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A), responsável pelo roteiro.O trajeto é auto-guiado com a presença de monitores em pontos estratégicos e compreende todo o trecho de serra da Estrada Velha, na divisa entre os municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão. A caminhada pela estrada pode ser feita das seguintes formas:              

1. Caminhada Completa: são 16 km, sendo 8 km de descida e mais 8 km de subida. É recomendada às pessoas com bom condicionamento físico e que tenham costume com longos percursos, pois a subida é pesada. Entre subida e descida o tempo estimado é de 6 horas.                    

 2. Meia Caminhada: são 8 km, sendo 4 km de descida e mais 4 km de subida. Nesse percurso o visitante vai até a metade da estrada, onde estão todos os monumentos e os melhores mirantes para a Baixada Santista. O percurso é recomendado para crianças, idosos, e pessoas com pouco costume de caminhadas. Entre subida e descida o tempo estimado é de 4 horas. 

                 Seja qual for o tipo do passeio escolhido, além de apreciar o charme e a vista deslumbrante da estrada Velha, os visitantes terão a oportunidade de conhecer detalhes de uma das mais ricas biodiversidades do planeta - a mata atlântica, sem deixar de lado passagens marcantes da história brasileira e um rico patrimônio arquitetônico.                       

                       Inaugurada em 1844, a via recebeu a denominação de "Estrada da Maioridade", em alusão à emancipação de D. Pedro II. Por ela transitavam carroças e diligências, que faziam a conexão entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Sobre o leito dessa estrada foi construído, em 1917, o Caminho do Mar, obra que recebeu a primeira pavimentação em concreto da América Latina, possibilitando o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões entre São Paulo e Santos.

                    O Caminho do Mar corta trechos da primeira via aberta para conectar o litoral à capital paulista: a Calçada do Lorena, uma estrada construída em 1792, com pedras, considerada uma verdadeira jóia da engenharia. Por ela, D. Pedro I voltou de Santos, no dia 7 de setembro de 1822, para ganhar as margens do rio Ipiranga, onde emitiu o famoso grito, declarando a independência do País em relação a Portugal.Em relação à arquitetura, ao longo do caminho há edificações históricas projetadas pelo arquiteto Victor Dubugras, a exemplo do Cruzeiro Quinhentista, alusivo à chegada dos portugueses no litoral vicentino e às primeiras vias de ligação entre a região e o Planalto Paulista.                    

  No quilômetro 47,2 encontra-se o monumento Padrão do Lorena, num dos três pontos de cruzamento da rodovia com a Calçada do Lorena. O Padrão do Lorena é formado por um paredão de pedra, com escadarias, um belo painel de azulejos e um arco de abrigo. Duzentos metros adiante situa-se o Rancho da Maioridade, ponto de descanso e reabastecimento durante a viagem entre São Paulo e Santos, O prédio relembra a antiga Estrada da Maioridade, reproduzindo símbolos da autoridade de D. Pedro II, como as armas do Império com seu escudo e esfera armilar. Na curva onde se encontra, foi preservado o piso em macadame da estrada origina

                        Situado no quilômetro 45, está o Belvedere Circular, outro ponto de intersecção com a Calçada do Lorena, e no km 43, onde termina a Serra do Mar, encontra-se o Pouso de Paranapiacaba. Nesta bela casa de pedra, que representa a época moderna, a era rodoviária, há um painel de azulejos retratando um mapa rodoviário do estado de São Paulo, com estradas que nem ao menos existiam, demonstrando a visão de futuro de seus idealizadores.                      

 Não muito longe do Pouso de Paranapiacaba está o Monumento do Pico. Construído na mesma época dos demais mencionados, marca o início do trecho de serra da antiga Calçada do Lorena.Para o passeio:- Use roupa confortável, tênis com solado anti derrapante, boné, protetor solar e repelente contra insetos.- Leve capa de chuva, água e lanche leve, dando preferência a frutas, barra de cereal ou de chocolate.- Recomenda-se o uso de mochila para deixar as mãos sempre livres.- Acompanhe o grupo durante todo o percurso.- Consulte o monitor sempre que precisar.- Recolha sempre o seu lixo.- Conserve os monumentos históricos e cuide do meio ambiente.- Leve do local apenas fotos e boas recordaçõesServiço             

 A Estrada Velha de Santos está aberta à visitação de terça-feira a domingo, das 8h30 às 16h. Os passeios devem ser agendados pelo telefone (11) 3333-7666. Custam R$ 15 aos finais de semana e R$ 10 de terça à sexta-feira. Há estacionamento gratuito para quem for de carro até o Portal de Acesso ao Caminhos do Mar. Endereço: Estrada Caminho do Mar (SP-148), km 42 - São Bernardo do Campo.               

Os visitantes/grupos que tiverem interesse podem também descer toda a estrada e sair pela portaria que fica em Cubatão e ir até a rodoviária da cidade para utilizar um ônibus para retornar. Os visitantes podem também fretar, por conta própria, um transporte que pode descer pela Anchieta e aguardá-los no Portal em Cubatão.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

PRAIA DE NATURISMO - TAMBABA - JOÃO PESSOA - PARAÍBA





Tambaba é hoje a praia de Naturismo mais famosa do Nordeste, localizada a 60 Km de João Pessoa, com suas águas limpas, é passeio indispensável para aqueles que gostam de levar lembranças emocionantes da viagem. Em Tambaba o nudismo é encarado com naturalidade e muito respeito. O banho de argila se acredita que é rejuvenecedor.

Em Tambaba existem hotéis e pousadas, os passeios para esta praia saem diariamente de João Pessoa em buggies ou veiculos fechados, pela manhã e regressam no final da tarde.


Os frequentadores de Tambaba obedecem uma norma de boa conduta, onde prevalece o respeito entre todos. As fotos são permitidas apenas dos próprios grupos ou com a autorização daqueles que forem solicitados. As mesmas normas são para as filmagens, com a diferença que qualquer pessoa que ache que foi filmada indevidamente pode solicitar um play back da fita e tirar sua duvida.

O Nudismo aqui faz parte do dia a dia, o difícil mesmo é vontade de colocar as roupas para voltar para a cidade!

Localizada no litoral sul da Paraíba, Tambaba é hoje uma das principais atrações turísticas do Nordeste. Venha conhecer toda a beleza da cidade mais verde do Brasil!

Hoje já existem várias pousadas nas imediações de Tambaba, todas com preços acessíveis, não esqueça de conhecer as Piscinas Naturais do Picãozinho  caso venha até João Pessoa!!

Veja como chegar em Tambaba:

Há dois caminhos para ir de João Pessoa a Tambaba.

Para quem vai de carro, o caminho mais curto é pela PB-008, que é a avenida que passa pelo Farol do Cabo Branco; após o farol, basta seguir as sinalizações até Jacumã (aproximadamente 30 km de estrada) e daí mais 10 km até Tambaba. A PB-008 é pouco movimentada e bem conservada.

Há vários táxis nas imediações do hotel Tambaú que fazem esse percurso, a preços negociáveis. O caminho até Tambaba é bem pavimentado, o que deveria baixar o preço da corrida; para acesso a outras praias do litoral sul, como Gramame ou Coqueirinho, é necessário andar por vias precárias, o que aumenta o preço. Para acesso a diversas praias, é mais recomendável ir em grupos fechados, com uma van.

Para quem quer economizar, a opção é ir de ônibus
.
Não há nenhum ônibus que vá de João Pessoa a Tambaba pela PB-008. É necessário primeiro pegar um ônibus até a Rodoviária, que fica no centro da cidade.

Da Rodoviária, partem ônibus para os centros de Conde e Jacumã, e daí deve-se tomar outro ônibus até Tambaba. Outra opção é procurar as vans que fazem o percurso Rodoviária-Conde-Jacumã-Tambaba; essas vans têm horários e percursos indefinidos, tudo dependendo da demanda dos passageiros (se houver número razoável de passageiros, as vans fazem todo o percurso até Tambaba).
Esses ônibus e vans fazem um trajeto mais longo e demorado, seguindo pela BR-101 e depois pela PB-018. Cada passagem custa ao redor de R$ 2, o que torna a viagem mais barata. Ademais, é uma boa maneira de se conhecer melhor João Pessoa e as cidades do Conde e Jacumã.

Do aeroporto de Recife até Tambaba, a distância é aproximadamente 120 km, duas horas de carro (provavelmente será mais rápido dirigir de Recife a Tambaba do que voar até João Pessoa e dali ir até Tambaba).

Para quem vem dirigindo desde Recife, deve-se entrar no desvio para o Conde, aproximadamente no km 100 da BR-101, e daí seguir as indicações até Jacumã e Tambaba.

Para quem vem de ônibus a partir de Recife, o melhor é ir até a Rodoviária de Recife, comprar um bilhete até João Pessoa (há duas empresas que fazem a linha: Viação Bomfim e Viação Progresso) e pedir ao motorista para ficar na entrada para o Conde; nessa entrada passam ônibus e vans que saem da Rodoviária de João Pessoa e vão até Jacumã e Tambaba.

De Natal a Tambaba


Quem vem dirigindo de Fortaleza, Natal ou Pipa a Tambaba chegará pela BR-101, passará direto pelas entradas a João Pessoa até chegar à entrada para o Conde, no km 100; a partir daí, seguir até Jacumã e Tambaba.

Vindo de ônibus, o mais recomendável é ir até a Rodoviária de João Pessoa e dali pegar os ônibus e vans até Jacumã e Tambaba.

Fonte : Secretaria de Turismo da Paraíba

sábado, 28 de maio de 2011

FLUTUAÇÃO E TRILHA NO RIO DA PRATA - RECANTO ECOLÓGICO - BONITO - MS


A flutuação é realizada em grupos de até 9 pessoas com o acompanhamento de um guia especializado. Primeiramente você receberá o equipamento adequado, já incluso no valor, para o mergulho no rio. Para alcançar a nascente do rio Olho D'água, de onde começam os mergulhos, o grupo é transportado até a RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

O passeio de ecoturismo inicia-se então com uma agradável caminhada pela mata ciliar do Rio da Prata, através de uma trilha interpretativa. Inúmeras árvores centenárias, orquídeas e bromélias são encontradas no trajeto, e existem boas chances de se observar aves e animais silvestres. Dentre as espécies de mamíferos encontradas está o macaco-prego, bugio, cotia, queixada, cateto, quati e outras.

A trilha termina na nascente do rio Olho D'Água, uma imensa piscina natural de águas cristalinas, onde é realizado um breve treinamento para a flutuação. O guia ajudará todos a se equipar para o mergulho no rio e exploração dos arredores.


A suave correnteza leva os visitantes calmamente por um passeio em um mundo subaquático fantástico, habitado por dezenas de espécies de peixes e plantas aquáticas. Você se verá cercado por piraputangas, dourados, curimbatás, piaus, matogrossinhos e outros peixes do Pantanal. Com sorte, um jacaré, uma sucuri ou até mesmo uma lontra poderão cruzar o seu caminho.

Você flutuará rio abaixo, percorrendo em torno de 2 km, até o encontro dos rios Olho D'Água e Rio da Prata. Nesse ponto, será possível escolher entre continuar flutuando ou embarcar em um pequeno barco de motor elétrico. O passeio tem duração total em torno de 4 horas.

Ao final do passeio, um delicioso almoço com comidas típicas de Mato Grosso do Sul estará à sua espera. Depois, é deitar na rede e curtir a sensação maravilhosa de estar tão próximo à natureza.

Para assegurar uma aventura segura, o passeio possui um Sistema de Gestão de Segurança certificado pela ABNT e Inmetro.

Obs: Todo o equipamento obrigatório (roupa de neoprene de 5mm, bota de neoprene, máscara e snorkel) e opcional (colete salva-vidas) está incluso no valor do passeio, assim como seguro contra acidentes e guia especializado.




Fonte: www.bonitoweb.com.br



quinta-feira, 26 de maio de 2011

PARQUE NACIONAL DOS LENÇOIS MARANHENSES - BARREIRINHAS - MA



A grande pedida é descer o Rio Preguiças, que margeia o Parque dos Lençóis até desembocar no Oceano Atlântico. A viagem pode ser em barco de linha, barco fretado ou em voadeiras. No trajeto, são obrigatórias as paradas para aproveitar tudo o que o lugar tem a oferecer: dunas, lagoas e paisagens de tirar o fôlego. Grandes atrações do percurso são as comunidades de Caburé, Atins e Mandacaru, com destaque, nesta última, para o farol, de onde se tem uma visão inigualável do Parque. Caburé e Atins contam com chalés onde é possível hospedar-se com comodidade.

Em Barreirinhas aproveite para comprar peças de artesanato local, feitos da palha da palmeira de buriti.

Visitas às lagoas Azul e Bonita devem estar incluídas no roteiro. Para a Lagoa Azul o transporte é carro de tração, percorrendo trilhas, passando por povoado e enfrentando desafios. A viagem de ida e volta leva duas horas, e a recompensa é garantida. O lugar é lindo e o banho pra lá de refrescante. A Lagoa Bonita fica um pouco mais longe, cerca de 30 quilômetros por trilhas. Sugere-se levar água e lanche para os passeios demorados.

Circuito dos Lagos –
Esse roteiro é praticado a partir do mês de abril. É formado pelos lagos Santo Amaro, Guapiriba e Travosa. Constitui-se num dos mais belos passeios dos Lençóis Maranhenses, onde o visitante tem a oportunidade de contemplar toda a riqueza da flora e fauna aquáticas da região e, ainda manter contato com as Comunidades de Bebedouro, Boa Vista, São Francisco e Ponta Verde.

Circuito das Aves –
É o passeio perfeito para os observadores de aves. A região conhecida como murici, concentra o maior ninhal de aves do Parque. Nele o visitante terá contato com a maior lagoa dos Grandes Lençóis, a lagoa das cabras. Para quem gosta de caminhadas é o mais importante passeio para o interior do Parque.

Circuito Oásis do Parque – É formado pelas Comunidades de Queimada dos Britos e Queimada dos Paulos. A região foi considerada pelo IBAMA como Zona Primitiva. Acredita-se terem sido os primeiros moradores do Parque. As maiores e mais belas dunas estão nesta região localizada no interior do Parque. Este passeio é realizado a pé, a cavalo ou mesmo de bicicleta.

Circuito Águas do Rio Alegre –
Neste passeio o visitante tem a oportunidade de conhecer o rio Alegre e algumas Comunidades ribeirinhas do Parque. Após baixar o nível das águas, formam-se inúmeras praias fluviais entre Santo Amaro e Espigão. São diversos os locais de banho, como Barreira das Pacas, Pagão, Almoçador, Igarapé da Roça, Mosquitos, Mulundus e Ponta do Espigão. Suas águas transparentes proporcionam um banho gostoso e seguro para adultos e crianças.

Circuito Costa Leste –
É um passeio realizado pelas maiores dunas do Parque, partindo-se da Ponta do lago Santo Amaro chega-se até as Praias dos grandes Lençóis, como a praia dos Carutos, praia da Salsa entre outras. São 70 quilômetros de praias desertas e semi-desertas. As mais belas lagoas do Parque estão nesse roteiro.

Circuito Litoral – Nesse passeio o visitante além de contemplar as belezas naturais da região, terá a oportunidade de conhecer uma das mais belas Comunidades do Parque que é o Povoado de Travosa e ainda conhecer o inicio do Parque na Barra da Baleia. A paisagem é formada por dunas, lagoas, mangues e matas de restinga.

Circuito do Cajueiro/Gaivota –
É o mais rápido passeio aos atrativos do Parque. Integra as lagoas do Taquiri, da Serra, e Gaivota. Juntas formam o principal cartão de visitas dos Lençóis Maranhenses. Já serviu de cenário para filmes e comerciais.

Circuito Comunidades do Parque –
São Francisco, Ponta Verde, Travosa e Betânia. Na Comunidade de Betânia é possível experimentar os tradicionais doces da Culinária Santo Amarense, como o doce de caju, murici e butiriti.
Fonte: Setur-MA.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PESCARIA NO PANTANAL EM CORUMBÁ - MS / BARCO HOTEL MILLENIUM






Barco Hotel Millenium
   
    São os Rios do Pantanal que recebem a visita do mais confortável, seguro e moderno Barco Hotel da região. Com uma estrutura profissional, treinada, gentil e qualificada o Millennium tem uma das melhores tripulações do Pantanal, com uma equipe focada exclusivamente na qualidade do atendimento ao turista.


 - acomodação para até 30 pessoas;
 - 02 motores propulsores e 2 geradores;
 - água tratada, sistema de filtragem e caixa séptica;
 - sistema de oxigenação das iscas;
 - sistema sonar de navegação;
 - telefone via satélite;
 - 10 suites climatizadas para até 3 pessoas;
 - restarurante e sala de estar, tv, dvd e videoke climatizados;
 - mesas para jogos e esteira de ginástica;
 - 02 decks com duchas externas.
 - Traslado Aeroporto de Corumbá / Porto / Aeroporto de Corumbá;
 - Café da manhã, almoço e jantar;
 - Bebidas (Água, Cerveja e Refrigerante) para consumo á bordo sem cota;
 - Barco, motor, piloteiro e gasolina;
 - Iscas Vivas (Tuvira, Cascudo, Caranguejo, Piranboia, Curimbatás);

Datas disponíveis e preços: (Sob Consulta)



 - Grupo de 16 pessoas
 - Grupo de 18 pessoas
 - Grupo de 20 pessoas
 - Grupo de 22 pessoas
 - Grupo de 24 pessoas
 - Grupo de 26 pessoas
 - Grupo de 28 pessoas
 - Grupo de 30 pessoas     


- 30% de sinal e o saldo pode ser dividido pelo número de meses que antecederem a viagem;
- 50% sinal e saldo restante até 10 dias antes da viagem.


 - Para pescar no Pantanal é necessário portar a licença de pesca que pode ser retirado pelo Site: http://servicos.ibama.gov.br/cogeq/index.php?id_menu=42 .




Maiores informações - (67) 2109-8020

sábado, 21 de maio de 2011

ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ÁGUAS DA PRATA - INTERIOR DE SÃO PAULO



Pertinho de Minas Gerais, até para quem sai de São Paulo, a viagem vale muito! Águas da Prata fica quase na divisa com Minas Gerais e é um verdadeiro paraíso de belezas naturais! Só de cachoeiras, a cidade conta com 58! Há atividades como arvorismo e trilhas, e você ainda pode visitar as fazendas históricas da região.

Águas da Prata é um dos 11 municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.



O município de Águas da Prata deve sua existência em razão de grande quantidade de sais minerais encontradas em suas águas sendo que a origem do nome vem de uma corruptela do tupi-guarani “Pay tâ” que ao ser pronunciada pelos portugueses tornou-se “Prata” “Pay tâ” que quer dizer em tupi-guarani “água dependurada” em virtude da alta mineralização das águas que ao escorrerem próximas as minas formam estalactites. Nas nascentes era constatada a presença de animais silvestres como: antas, veados, capivaras, queixadas, porco do mato e muitos outros.

O dentista Rufino Gavião observando constatou através de uma primeira análise as múltiplas propriedades medicinais das águas existentes. A divulgação propagou-se e iniciou-se as margens da ferrovia a construção das primeiras casas, com a construção do primeiro hotel e pensões. Em 1876 foi instalada a primeira engarrafadora de água no então bairro de São João da Boa Vista, que passou a Distrito em 1926 com denominação de estância hidromineral, obtendo sua emancipação político administrativa em 3 de julho de 1935.

Em sua topografia conta com dois picos:

- O Mirante da Laginha, que, além de oferecer uma vista maravilhosa, tem instalados, no seu topo, várias torres de retransmissores de televisão, bem como atendimento de suporte da Cesp, Telesp, Polícia Militar, etc.

- Pico do Gavião, que os aficionados de voo livre utilizam para a prática do esporte de Asa Delta e Paraglider.

O município conta com cachoeiras, cascatas, lagos artificiais e trilhas que atendem a toda faixa etária, onde o turista tem oportunidade de experimentar um contato com a natureza. Possui uma unidade de conservação estadual com aproximadamente 48 hectares.

Para chegar em Águas da Prata saiba que a viagem tem seu início na rodovia dos Bandeirantes (SP-348), para quem viaja de carro. Já em Campinas é necessário contornar a cidade pela rodovia D. Pedro I (SP-065) e entrar na Adhemar de Barros (SP-340), indo até o trevo de Aguaí.





quinta-feira, 19 de maio de 2011

POÇO DAS ANTAS - MONGAGUÁ - LITORAL DE SÃO PAULO



Poço das Antas, o mais visitado de Mongaguá. Parque ecológico com piscinas de água natural e corrente com trilhas ecológicas e corredeiras. Oferece como infra estrutura estacionamento gratuito, churrasqueiras, sanitários, guarda-vidas e posto de atendimento médico.

Mongaguá possui várias trilhas Ecológicas que só agora começam a ser operacionalizadas, como a visita a Aldeia Indígena tupi-guarani localizada em Reserva Ambiental da Mata Atlântica, no complexo dos três rios: Bichoró, Mineiro e Aguapeú, onde o turista poderá conhecer a aldeia, sua cultura e adquirir artesanatos indígenas.

A travessia e feita de barco, e o turista pode ainda conhecer e apreciar a riqueza de sua fauna e flora, com variados tipos de plantas medicinais , ornamentais e diversos pássaros exóticos.

Visitar o Parque Ecológico de Mongaguá é conhecer um pouco da natureza. Ideal para grupos de estudantes, pois o parque que fica de frente para praia, abriga um viveiro com mais de 40 tipos de aves, possui também o Aquário municipal com mais de 60 espécies de peixes exóticos e ornamentais. Logo na entrada o visitante depara com lagos e cisnes, onde está localizado o pavilhão da natureza que conserva variado mostruário de pedras , cristais, minerais e porções de areia de todas as praias do litoral paulista. Vale a pena conferir.

Acesso pela rodovia Padre Manoel da Nóbrega a 700 metros do centro da cidade. Maiores informações pelo tel. (013) 3448 5120.




quarta-feira, 18 de maio de 2011

REGIÃO DAS AGULHAS NEGRAS - RJ - CLIMA DE MONTANHA, MUITO VERDE E PICOS





A belíssima Região das Agulhas Negras é formada pelos municípios de Resende, Itatiaia, Porto Real e Quatis; além dos distritos turísticos de Penedo, Visconde de Mauá, Serrinha do Alambari e outros.

Se você procura conjugar paz, tranquilidade, belos cenários com natureza exuberante e preservada com suas matas, rios, cachoeiras, ar puro, o canto dos pássaros e diversidade de fauna e flora, você encontrou o seu lugar.

A Região das Agulhas Negras recebe visitantes do Brasil inteiro e possui excelente infra-estrutura hoteleira. Sua altitude varia de 407 a 2789m (Pico das Agulhas Negras, localizado no Maciço do Itatiaia - Parque Nacional do Itatiaia), atingindo temperaturas que variam de 25ºC até 5ºC negativos.

Para os que gostam de aventura, as trilhas ecológicas são opção para a prática de acquatrekking, montanhismo, rapel, cavalgadas e circuitos offroad. A gastronomia é outro ponto forte da região.





A região é ideal para quem procura tranqüilidade. Mas não foi só a natureza quem caprichou. A colonização européia também trouxe uma cozinha requintada, que juntamente com a mineira, apresenta uma série de opções. A região possui ainda ótima infra-estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes, opções de passeios e atividades de aventura.

Como Chegar?
Por Terra: O acesso pode ser feito de carro ou ônibus saindo do Rio de Janeiro ou de São Paulo seguir a Rodovia Presidente Dutra (BR-116),onde uma placa indica a entrada da Rodovia Rubens Mader (RJ 163).
Por Ar: Aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo recebem vôos das principais capitais brasileiras e vôos internacionais.



domingo, 15 de maio de 2011

PARQUE DAS CAVERVAS - VALE DO RIBEIRA - IPORANGA - SP







" O PARQUE DAS CAVERNAS "

O PETAR é um dos Parques mais antigos do Estado de São Paulo, criado através do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958. O PETAR conta com uma área de 35.712 ha, visando resguardar e proteger o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira, representado pela importante biodiversidade dos remanescentes de Mata Atlântica, pelos sítios paleontológicos, arqueológicos, históricos e por abrigar uma das províncias espeleológicas mais importantes do Brasil com mais de 300 cavernas cadastradas pela SBE - Sociedade Brasileira de Espeleologia.

CAVERNAS DO PETAR

 A existência de matas bem conservadas, aliada à característica de relevo escarpado e cárstico, que faz frente aos ventos do Atlântico Sul, resulta em grandes quantidades de chuva, cuja água é armazenada e escoada por densa drenagem superficial e subterrânea. A região funciona como um enorme reservatório de água para o futuro. Deslumbrantes cachoeiras, formadas por rios cristalinos, lançam-se rumo às planícies, através de altitudes que variam de 200 a mais de 1.000 metros.

Correndo rápido pela acentuada declividade desta porção da Serra de Paranapiacaba, as águas pluviais, saturadas de ácido carbônico proveniente de solos altamente húmicos dos seus arredores, penetram nas fissuras rochosas e desgastam continuamente o calcário, abrindo dutos e galerias, originando um dos espetáculos mais incríveis da natureza: as cavidades naturais ou cavernas calcárias. Seus impressionantes e magníficos espeleotemas (estalactites, estalagmites, cortinas, colunas, flores, etc.) atestam esta contínua e lenta evolução.

Todo um mundo à parte, condicionado pela ausência de luz, encerra-se nestas cavernas, com espécies adaptadas a viverem apenas nestes ambientes, os troglóbios como o bagre-cego (Pimelodella kronei) ou o grilo cavernícola, entre outros, ou dependentes dela, os troglófilos como algumas espécies de morcegos. O alimento para pequenos insetos, aracnídeos, crustáceos, peixes, entre outros, é trazido tanto pelo rio que corta a caverna, como pelas fezes dos morcegos. Esta característica aumenta ainda mais a complexidade da biodiversidade local. Conheça mais sobre a formação das cavernas visitando : http://www.cavernas.com.br

PRESERVAÇÃO DO PETAR

Minerações ilegais, extração de palmito, caça e pesca, contaminação de rios, desmatamentos, são algumas formas de agressão que ameaçam o PETAR. Além dos trabalhos de fiscalização, os esforços de preservação têm envolvido as comunidades tradicionais que vivem na Unidade e na região de entorno do Parque, criando alternativas econômicas como o ecoturismo, com formação de monitores locais. Sob a responsabilidade do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, a implantação do PETAR é realizada por equipe técnico-administrativa e de guardas-parque (vigias e guias), contando com a participação do instituto Geológico, Fundação Florestal, Prefeituras Municipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Florestal e de Mananciais, Organizações Não Governamentais (espeleológicas e ecológicas), pesquisadores científicos e um grupo voluntariado de apoio, além de outras instituições.

NÚCLEOS DO PETAR

O PETAR possui quatro núcleos de visitação e apoio às atividades de fiscalização e pesquisa.

O NÚCLEO SANTANA - PETAR localiza-se no vale do rio Betari, uma das paisagens mais notáveis da região. Oferece diferentes roteiros de visitação tais como a caverna de Santana, a trilha do Betari (Caverna Água Suja, Torre de Pedra e cachoeiras do Betarizinho e Andorinhas) e a trilha do Morro-Preto Couto (Gruta do Morro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna do Couto).

O NÚCLEO CABOCLOS - PETAR localiza-se na região central do Parque. Com relevo de planalto e altitude mais elevada, constitui-se ponto de partida para visitas em cavernas (Chapéu, Aranhas, Água Sumida, Arataca, Pescaria e outras) cachoeiras (Sete Reis e Maximiniano) e outros atrativos. Apresenta infra-estrutura com área de acampamento, sanitários e lavanderia.

O NÚCLEO OURO GROSSO - PETAR, situado próximo ao bairro da Serra (Vale do Betari), conta com um, centro de Educação Ambiental para o desenvolvimento de atividades junto à comunidade local e a rede escolar, além do atendimento aos grupos que executam trabalhos de interpretação ambiental, possuindo um pequeno museu com utensílios tradicionais da região.


O NÚCLEO CASA DE PEDRA - PETAR, através de uma bela trilha, dá acesso para uma das cavernas com um dos maiores pórticos de entrada do mundo (215 metro de altura) – a Casa de Pedra. O Núcleo conta com uma base de fiscalização e controle turístico, localizada no vale do rio Iporanga.


NORMAS GERAIS DO PETAR

Horário de visita aos Núcleos: de terça a domingo, das 8h às 17h;
Para acesso às áreas de visitação restrita é necessária uma solicitação prévia junto à Administração do PETAR;
Antes de sair para seu passeio, preencha a Ficha de Visitação junto ao Posto de Guias e oriente-se com os funcionários. A visitação somente é permitida nos roteiros turísticos pré-determinados.
É fundamental que um guia do Parque ou monitor credenciado faça o acompanhamento;
São cobradas dos visitantes, taxa de ingresso e serviço de monitoria para áreas de visitação extensiva (solicitação prévia);
Reservas de grupos organizados de excursão, devem ser feitas com devida antecedência;
É obrigatória a utilização de vestuário adequado e equipamentos de segurança de acordo com o tipo de atividade pretendida;
Dentro da área do PETAR não é permitido o porte de qualquer espécie de arma ou de materiais destinados à caça e pesca.

DICAS E RECOMENDAÇÕES GERAIS - PETAR

O respeito para com o ambiente, outros visitantes e funcionários do parque, assegura um passeio agradável e proveitoso;
Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados (capacete, lanterna, calçado anti-derrapante, vestimentas confortáveis e outros);
Traga de volta todo lixo que produzir (orgânico e inorgânico), guardado-o em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões de lixo existentes;
Evite o uso de sabonete, shampoo ou derivados nos rios e cachoeiras;
Não retire ou colete sementes, plantas e materiais rochosos;
Evite consumir bebidas alcóolicas no Parque;
Siga pela trilha principal e não abra trilhas variantes (atalhos);
Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo pedras soltas e não toque nos espeleotemas (estalactites e estalagmites) para não alterar sua formação e não sujá-los;
Não fume no interior da caverna, pois a fumaça é prejudicial a este delicado ambiente.

COMO CHEGAR NO PETAR

O PETAR situa-se na região do Alto Ribeira, sudoeste do Estado de São Paulo, há cerca de 320 KM da Capital, nos municípios de Iporanga (75%) e Apiaí (25%), podendo ser acessado pelas rodovias Castelo Branco ou Régis Bittencourt.


Telefones : (15) 3556-1273  (15) 3556-2021


Email - petar@petar.com.br